USO DOS PULVERIZADORES ECOS EM CANA-DE-AÇÚCAR

As plantas invasoras interferem na cultura da cana-de-açúcar, reduzindo a produção e a qualidade da cana colhida. Isso todos sabemos.
A questão é: qual a melhor forma de otimizar a utilização dos recursos disponíveis (maquinário, mão-de-obra) pelo produtor para o controle das plantas daninhas? Em que fase da cultura a interferência é mais importante? Alocar mais recursos para o controle ou deixar a cana sofrendo mato-competição – como analisar do ponto de vista econômico-financeiro?

Vários autores discutem a interferência das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar e em linhas gerais, pode-se concluir que:

O período crítico de convivência vai dos 30 aos 100 dias após o plantio e/ou a brotação da cana soca. Este período varia de acordo com a variedade, o espaçamento, a fertilidade do solo, disponibilidade de água, entre outros fatores;

As perdas por mato competição são muito variáveis podendo reduzir a produtividade média do canavial entre 20 e 80%;

Outras perdas importantes estão relacionadas a problemas de colheita e qualidade da matéria prima na indústria.

O controle de plantas daninhas tem inicio na aplicação de herbicidas em pré-emergência ou em pós-emergência inicial das plantas daninhas, contudo parte da população de infestantes na área é de plantas perenes já instaladas e que em geral não são controladas com estes tratamentos.

Assim, é importante que se faça um tratamento adicional para a catação das plantas perenes. Para que o manejo traga resultados dentro da mesma safra da operação, é necessário que o controle seja feito antes do período crítico de convivência da cana com o mato, portanto cerca de 30 à 40 dias após o plantio e/ou os tratos culturais.

Nesta fase o porte da cana ainda é baixo e a aplicação de herbicidas como o glifosate deve ser feito com bastante cautela a fim de se evitar danos por fitotoxicidade na cultura. Com PULVERIZADOR ECOS esta operação pode ser realizada com grande segurança para a cana, pois é possível o uso do chapéu protetor que permite a aplicação em jato dirigido posicionando o produto apenas sobre o alvo (plantas daninhas).

 

Glifosato com seletividade

Outra situação comum é quando a cana de 18 meses é plantada no final do período chuvoso, abril ou maio, que embora os tratamentos de pré-emergência sejam feitos considerando as condições específicas, parte da cana chega em outubro ainda sem fechar. Com o início das chuvas sem o efeito pré-emergente e com a insolação chegando ao solo, ocorre a germinação de sementes de plantas daninhas em todo o talhão. Por vezes, a cana já está em um porte que não permite o uso de máquinas, podendo causar quebra nos colmos. Para esta situação o PULVERIZADOR ECOS pode ser utilizado com grande rendimento, remove-se então o protetor e com o dispersor de área total podem ser utilizados quaisquer herbicidas, mesmo seletivos para a cana que apresentem efeitos em pré ou pós-emergência das daninhas, controlando as plantas nascidas e permitindo que a cana feche no limpo para completar seu ciclo livre de invasoras que poderiam competir com a cultura na safra seguinte ou que dificulte a colheita ou permita a presença de impurezas na usina.

Aplicação de misturas de produtos seletivos

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